Todas as vezes que eu me entreguei, me fudi
Já ouvi: “Para de se iludir, essa fita vai te trair”
Poeta tirano com o coração cigano, a maioria é dessas
Na maioria delas fui profano, pegue o caminho do retorno!
Cores de Picasso com um coração de aço, pulmão prejudicado pelo cigarro
Entrando em colapso, jogado no calabouço
Foda-se o bozo, tive medo do precipício e agora não sei o resultado
Paredes que me deparo, sou o meu próprio amparo…
Nunca fui de chegar em garotas, flutuo na Lagoa
Sou bem mais que as rodas, não puxe a corda!
Vem pro meu samba, ela entra na dança
Já que é tudo efêmero, termina na minha cama…
Atento com a lama, qualquer hora acontece uma falha
Parei de ser canalha e abri as asas
Tô pensando longe, O que a bússola não me trouxe?
Ouvia Charlie Brown e agora tô escutando froid.
Depois de quase 2 anos, me vejo em qualquer canto
Respiração complicada, a fumaça foi uma metáfora
Já secaram as lágrimas, agora são só sonhos.
Talvez, minha ex ainda me ache um bosta
Quer saber a real? Dane-se! Agora é outra realidade!
Hoje eu entendo, tudo tem seu tempo, talvez isso sirva de exemplo.
Estou além do corpo físico e esse ciclo tá fechado…
Obrigado pela leitura! 💛
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Efêmero II by Kauê olah Lopes is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.