Meus manos estão lá fora e eu ainda não fechei a porta
Tomo cuidado com o meu próprio veneno
Logo me rendo.
Volto pra casa desatento com qualquer pressentimento
Tenho alguns momentos, sem amor no peito
Abaixo do meu verso só existe a solidão
Estou morrendo e nascendo a todo o momento…
Entrei nisso aqui sem ambição,
Vejo ruas escuras a cada pulsação
O que colore é a pichação
Me dê a punição
Por estar escrevendo uma última canção
Um poema de amor não vai aquecer seu coração…
Não acho nada injusto,
Cada coisa tem seu custo
Posso viver um sonho estranho
Refletindo o passado e futuro
A cada linha que componho
Mas nunca terei o seu número…
Entre a vertente do alquimista e a paralisia
Nem todas elas são fantasia
Seja sua própria companhia
Porque todas as imagens são efêmeras.
- O que é o amor ?
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