A ascensão e a queda…
Meu peito parece um navio que afundou cedo demais. Os sentimentos nunca foram localizados, assim como Atlântida. E talvez, eles estejam sem rumo. Assim como o meu corpo…
Ontem, durante uma discussão banal, te falei coisas pesadas apenas para elevar o ego. Tomei uma atitude burra, infantil e insegura.
O que estou fazendo nesse momento? Ouvindo alguns discos do Tim Maia. Esperando que a culpa saia pela porta.
Pela idade que tenho, já deveria ter aprendido que palavras jogadss ao vento nunca retornam… Mas sou orgulhoso demais para admitir o meu próprio orgulho. Maldito orgulho! Pra que todo esse orgulho? Será o medo de admitir que sou frágil? Será que os outros caras vão achar que sou fraco?
Me sinto tão distante do que era a minha essência antigamente, daquele menino sorridente que não se importava com a opinião alheia e só almejava ser feliz.
Já faz anos que não sou mais o mesmo…
Os flashes de pessoas anônimas não me incomodando mais. Esse cara do pôster, do maior outdoor da cidade se tornou um verdadeiro desconhecido. Entrei no modo automático, me tornei uma máquina e consequentemente, acabei perdendo a única coisa que ainda me mantinha humano.
Não acho que o causador disso se deve a fama e a grana porque só existe um único culpado nisso: Eu mesmo!
Não é o dinheiro ou a fama que te torna um cuzão.
Você se tornou um cuzão quando se desconectou das suas raízes! Esqueceu de onde veio. Esqueceu de toda a luta até chegar no topo da indústria. E agora só está colhendo o que plantou!
Sobre a localização do seu coração? Eu não tenho nenhuma informação. Terá que recupera-lo sozinho.
Cada escolha, uma renuncia. Aprenda a conviver com a sua….
Originalmente postado no Medium
- O que é o amor ?
- Prazer, solidão
- Morto por dentro
- Outra carta para o bom velhinho
- A identidade secreta
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Um comentário em “Sem rumo”